domingo, 1 de março de 2009

Tempestades trascedentes?


No interior da casa enxuta e aquecida eu vejo,
pleas vidraças embaçadas de janelas cerradas,
a chuva que encharca tudo lá fora.
Apesar disto,penso que lá há mais alegria.
não entendo porque aqui dentro tudo aparece triste.
Fora está a luz,o verde, os caminhos de ir-me e a areia abundante do terreiro
que ora se banha da chuva renitente.
Cá dentro ocorre-me o sonho de perder-me no tempo
e ganhar o mundo que parece afoito e feliz.
Olho-te agora e vejo os olhos marejados:
o temporal trasnborda dentro de ti.
percebo que os lugares se tocam,
que são tempestades trascedentes.
Estou eu aqui num entre lugar,sem saber ao certo,
o que ocorre no escuro dos turbilhões,
no precipício interior da fúria.
Assim,nada mais desejo,Além  de aguardar
que o ruído da enxurrada de palavras desembace os vistais opacos que
me impedem de ver os arredores da casa
e o que se vai no teu interior,
O que nos inunda neste instante não tem nada a ver com
o que fecunda nossos momentos,na umidade abundante de carícias férteis.
nenhuma promessa haverá de nascerdesse inverno intempestivo que empana
os teus olhos e me embaraça  por inteiro.
deixa-me pentra-te,
de dentdro vejo-te melhor.
fora,não sou tão livre como antes,
estou preso,por algum motivo,Dentro de ti.


-




Um comentário:

rafaela freitas disse...

a chuva pra mim é tão bonita, estranha, comovente e diz tanta coisa (quem me perguntou né (; ) e sempre tenho vontade de sair correndo, gritando pro mundo ouvir todas as minhas coisas, me molhar e não ter medo d eme eprder por aí, a minha vontade de sair logo, achando que assim, poderei ficar mais perto de um certo alguém. as vezes a minha casa aquecida, é atraida por uma bela chuva e um bom vento.